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Evoluindo historicamente com a acessibilidade da Saúde no Brasil

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Desde o período cujo modelo era Hospitalocentrico, passando pelas conquistas populares na 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986, Contituição Federal de 1988 e Leis que Implantaram o SUS em 1990.

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

REDISTRIBUINDO ATENÇÃO AS MULHERES NEGRAS COM HIV EM PIÚMA


Objetivo Geral da ação:

Desenvolver trabalhos com uma parcela significativa da população feminina negra infectada pelo vírus HIV e com os familiares dos soropositivos. 

Justificativa:

No intuito de articular as políticas públicas sociais, desfigurando o caráter focalizador que ainda encontra-se presente na formulação e na execução de tais políticas, o Projeto Redistribuindo Atenção, no que tange a Proteção Social Básica, prevê o atendimento da população acometida pelo vírus HIV/Aids em situação de vulnerabilidade social decorrente: da pobreza, da ausência de renda, da privação do acesso aos serviços públicos , da fragilização de vínculos afetivos, agressão e violência advinda do núcleo familiar, não inserção no mercado de trabalho, discriminação em termos étnicos, culturais e sexuais.

A construção de políticas públicas sociais para atender à parcela da população vitimizada pelo preconceito e pela ausência de assistência social, no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis, exige constantes reflexões sobre equidade social, igualdade do cidadão de acesso à rede sócio assistencial, proteção social por meio da intersetorialidade das políticas públicas e direito à renda. A  vulnerabilidade na população feminina negra em Piúmal merece um olhar especial, tendo em vista o somatório das discriminações resultantes das iniquidades raciais e de gênero, que atingem diretamente a mulher negra. Nesse sentido, constata-se a presença de uma tríplice discriminação: o fato de ser mulher, negra e pobre.

De acordo com o Ministério (Brasil, 2005), da Saúde, por razões sociais e de discriminação, as mulheres negras têm menor acesso aos serviços de saúde de boa qualidade, à atenção ginecológica e à assistência obstétrica Nesse contexto, vale introduzir as questões levantadas por Oliveira (2004) sobre etnicidade e políticas públicas no Brasil:
“O estabelecimento do campo saúde da população negra no Brasil resulta de um esforço de muitas cabeças e mãos, em um árduo trabalho de construção teórica e embates políticos e ideológicos no campo da ciência e junto às escolas de saúde, aos serviços e ao governo. Ciência e governo têm respondido, ainda que timidamente. Porém, as escolas e os serviços parecem que portam uma insensibilidade pétrea.”

População beneficiada

Comunidades e familiares soropositivos negras no município de Piúma.













Fernanda Timponi

domingo, 11 de dezembro de 2011

GESTÃO DE POLITICAS PÚBLICAS EM GÊNERO E RAÇA- RESUMO DO MÓDULO 3





Ao iniciarmos os estudos do módulo 03 desta Pós cujo tema é Gestão de Politicas Públicas em Gênero e Raça, nos deparamos com assuntos polêmicos, e no meu entendimento cheguei a seguinte conclusão:

Durante muitos anos a questão racial foi um fator predominante na sociedade, principalmente porque a cor da pele determinava se o individuo fazia parte do poder ou da subordinação, ou seja, quem tinha a cor da pele diferente de branca era considerada inferior, e de maneira especial no Brasil o negro era considerado uma espécie inferior que havia surgido para o serviço pesado, escravo.
Porém, o que percebo que esta questão de raça também se estendeu durante séculos em relação a outras nações ou a outros povos, onde alguns paises eram considerados menos evoluídos e de menor poder por conta do tipo de povo que o compunha.
Durante alguns anos acreditava-se que o clima e o ambiente eram responsáveis pelas características ou degeneração do que chamavam de diferentes raças e tempos depois os estudiosos já consideravam que a ciência biológica passa a ser a responsável pela determinação das diferentes capacidades das diversas raças existentes.
Inúmeros foram os movimentos criados no intuito de afirmação da raça negra como sendo um povo de singular importância na formação da humanidade como um todo, mas em sua maioria a meu ver apenas serviram para afirmar a questão do racismo no mundo tornando o negro especificamente um ser diferente dos demais.

A partir da abolição da escravatura criou-se no Brasil um grande problema de ordem econômica e mais intensamente de ordem social, pois a partir daí surgiu o questionamento de se descobrirem que camada da sociedade esses seres que até então eram apenas escravos e inferiores em todos os sentidos, passavam a ter direito e deveres como qualquer outro cidadão. 

Mas o que percebemos é que houveram muitos intelectuais que iniciaram estudos numa busca incessante de poder dar ao negro e mostrar a sociedade que apesar da cor da pele são seres humanos dotados de alma e sentimento como qualquer outro branco e que mereciam ser respeitados como tal. Porém na verdade não foi isso que ocorreu naquela época e ainda hoje em nosso meio em algumas circunstancias, e nas camadas mais pobres da população, cuja maior parte é de negros não é o que acontece.

Diante de todas as mudanças ocorridas mundo a fora ao longo de todos esses anos constato de acordo com os textos apresentados que para o grupo racial negro e pardo, principalmente do Brasil em virtude das políticas públicas desenvolvidas e que contribuem financeiramente  houve muitos avanços, porém, a raça branca continua predominando em todos os setores, seja no mercado de trabalho ou na escola.
No entanto, na questão salarial os brancos continuam tendo os rendimentos muito superiores às outras duas raças, bem como ocupando as melhores colocações também. Porém há que se destacar que as políticas de criação de cotas nas universidades abriu as portas para que os negros ingressassem em maior numero nas escolas tendo a oportunidade de obter uma melhor preparação para a disputa por uma melhor colocação no mercado de trabalho o que podemos considerar um grande avanço e de suma importância para o desenvolvimento social da raça, e fica evidenciado por outro lado a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho, assumindo em muitos casos o papel de chefe da família, e continuam  sendo maioria nos bancos escolares, principalmente de nível superior buscando uma melhor formação e preparação para o mercado em termos de qualificação.

Com o fim do regime de escravidão no Brasil o período ficou marcado pelo preconceito racial declarado, o que fez com que eles se unissem em prol de obter seus próprios espaços onde pudessem desfrutar de seus momentos de lazer e sociabilidade, porém no mercado de trabalho a luta teve que ser feita de forma mais agressiva através do jornal chamado imprensa negra, meio em que utilizavam pra gritar ao mundo que eram gente e que tinham direitos como todos, para o qual as mulheres negras tiveram uma participação efetiva. 

Enfim a crescente inserção dos negros nas três esferas do poder público tem sido cada vez mais incisivos para que a proposta de garantia da igualdade racial, sem aceitar que nenhuma ação discriminatória possa permanecer no contexto, seja ela por questão racial ou étnica.

Vânia Viana dos Reis Martins



Pratique Esporte, Pratique Cidadania.


Objetivo da ação:
Desenvolver um ato saudável: prática de esporte (mente sã, corpo são)
-Inserir o jovem para conhecer a realidade de outra comunidade quebrando o paradigma imposto sobre ela
-Ocupar o tempo ocioso dos jovens com idade entre 10 a 17 anos.
-Desvincular a ação da prática de esporte concentrado no ginásio de esporte, na Escola do centro de Piúma e levar o evento para as quadras da periferia

Justificativa
  -O esporte é uma ferramenta importantíssima para inclusão social de várias comunidades, sendo um hábito saudável, ocupação do tempo livre ou profissão a ser seguida, com o intuito de socialização que combata a discriminação de gênero e raça.

População beneficiada
Os jovens, de todas as comunidades da periferia Piumense.

César Henrique Ferraço Vetorazi

Democracia em movimento: cidadãos/as informados/as articulando saúde e cidadania.


 Objetivo da ação

Desenvolver junto as mulheres negras e funcionárias da secretaria de serviços, estendendo a todas as outras do quadro de servidores municipais, um trabalho de conscientização cujo objetivo é despertar o interesse em lutar por uma vida mais saudável, utilizando-se de fatores preventivos coletivos – saneamento básico- do bem estar dos moradores dos Bairros Piuminas e Céu Azul, que são os mais carentes do município.


Justificativa

 Os bairros acima citados são duas das áreas mais carentes do município, e é justamente daí que vem a maioria das trabalhadoras braçais da secretaria, e estas reclamam diariamente das dificuldades encontradas em relação à questão do saneamento básico não existente nos bairros, e o consequente aparecimento de doenças próprias da falta deste saneamento como, por exemplo: Amebíase ou Desinterias amebianas, Ascaridíase, Amarelão, Filariose e ou Elefantíase, Cólera dentre outros grupos de doenças de Verminoses, Proteoses, Viroses e Bacterioses.
  Nesse sentido, estando num setor de obras que organiza projetos e processos que também incluem, com outras secretarias, o planejamento de saneamento básico que envolve esgoto, água e resíduos; além da mão de obra diária deste/as funcionários/as que em sua maioria moram nos bairros de maiores de riscos articulo nas leituras do módulo 4 desse curso de movimentos e políticas em gênero e raça, a proposta de processos de movimentos que interelacionam a maioria dos funcionários do setor de obras, que é em sua maioria mulheres e negras, mães, moradoras, vizinhas,contribuintes  nesses bairros.
  Assim é uma proposta numa visão de desenvolver nos sujeitos os outros que eles são e que podem contribuir a movimentar com melhorias no saneamento, outras mais complexas nesse processo, que diz respeito á saúde, auto-estima, equidades sociais, ambientais, políticas, educacionais, culturais e econômicas.

População beneficiada
Famílias das mulheres negras funcionárias da secretaria de serviços, e de toda a administração municipal, residentes nos bairros carentes do município, bem como toda a comunidade local.



Na figura 1, observa-se que o esgoto não coletado contamina os corpos d’água e o solo, criando um ambiente propício à propagação de microorganismos patogênicos que, por sua vez, contaminam o córrego de onde a água para consumo na residência é captada.


Na figura 2, aparece um sistema de saneamento com instalações sanitárias,
coleta, tratamento e disposição final adequada do esgoto, onde não se registra
a presença de microorganismos patogênicos na água do córrego que serve
como fonte de abastecimento humano.
Um projeto de www.aguaecidade.org.br
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Vânia Viana dos Reis Martins

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MÉDICOS NÃO COMPARECEM PARA ATENDER PACIENTES EM HOSPITAIS PÚBLICOS

Essa realidade é observada em todo o território nacional, confira o vídeo.

http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/medicos-nao-comparecem-para-atender-pacientes-em-hospitais-publicos/1716679/