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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
VISÃO DE UMA ASSISTENTE SOCIAL
Em conversa com a Assistente Social dos Programas de Saúde do Centro de Testagem e Aconselhamentos, Tuberculose e Hanseníase de Guarapari - Espírito Santo: Maria do Rosário Pereira Martins. Esta relatou:
"As transformações na Política Nacional de Saúde, quer nas estruturas e financiamentos ou na orientação e definição de diretrizes, promoveram grande rotatividade dentre as equipes e meios de ofertar os serviços à população. Com se trata de uma realidade em movimento, ainda não consolidada, as informações não foram disponibilizadas para a população geral, faltaram campanhas que permitissem aos cidadãos o livre acesso a esses serviços. Desta forma ate mesmo os profissionais do setor, que normalmente referenciavam sua atenção para agentes de atendimentos instituídos, hoje se veem sem os mesmos mecanismos de resolução para referenciar e/ou contra-referenciar o cidadão que busca nossa atenção. A mudança ocorre não só na nomenclatura, com também nas equipes e agências do atendimento. Ficando assim o munícipe sem resposta onde viabilizar a atenção pretendida. A exemplo do que acontecia no serviço da Unidade Básica de Saúde (UBS), hoje realiza-se vários procedimentos, porém nas equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF). As UBS, tornaram-se serviços e programas especializados, e o que era atenção básica hoje é primária. O que para o usuário é a mesma coisa, porém, o acesso já não é mais direto e sim referenciado. O que deveria ser atendido na UBS da comunidade não ocorre mais, pois não se encontra equipes para tal, e os centros de excelência não atendem sem atenção da base e as vagas para o serviço especializado se esvaziam com as faltas do usuário que sem o transporte não conseguem comparecer ao horário agendado. Na área Rural é ainda mais delicada a situação. Que sequer existe serviço de orientação e informação sobre prevenção e agravos, onde ocorre o maior número de frustrações e descasos com a saúde da população. Acessibilidade a saúde tornou-se um caso de comunicação, ações itinerantes visando suprir a vacância do sistema são algumas das alternativas utilizadas em carácter excepcional a exemplo das campanhas de vacinação. Entretanto e todo um esforço incipiente nas abordagens de prevenção à saúde.
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