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Evoluindo historicamente com a acessibilidade da Saúde no Brasil

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Desde o período cujo modelo era Hospitalocentrico, passando pelas conquistas populares na 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986, Contituição Federal de 1988 e Leis que Implantaram o SUS em 1990.

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

REDISTRIBUINDO ATENÇÃO AS MULHERES NEGRAS COM HIV EM PIÚMA


Objetivo Geral da ação:

Desenvolver trabalhos com uma parcela significativa da população feminina negra infectada pelo vírus HIV e com os familiares dos soropositivos. 

Justificativa:

No intuito de articular as políticas públicas sociais, desfigurando o caráter focalizador que ainda encontra-se presente na formulação e na execução de tais políticas, o Projeto Redistribuindo Atenção, no que tange a Proteção Social Básica, prevê o atendimento da população acometida pelo vírus HIV/Aids em situação de vulnerabilidade social decorrente: da pobreza, da ausência de renda, da privação do acesso aos serviços públicos , da fragilização de vínculos afetivos, agressão e violência advinda do núcleo familiar, não inserção no mercado de trabalho, discriminação em termos étnicos, culturais e sexuais.

A construção de políticas públicas sociais para atender à parcela da população vitimizada pelo preconceito e pela ausência de assistência social, no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis, exige constantes reflexões sobre equidade social, igualdade do cidadão de acesso à rede sócio assistencial, proteção social por meio da intersetorialidade das políticas públicas e direito à renda. A  vulnerabilidade na população feminina negra em Piúmal merece um olhar especial, tendo em vista o somatório das discriminações resultantes das iniquidades raciais e de gênero, que atingem diretamente a mulher negra. Nesse sentido, constata-se a presença de uma tríplice discriminação: o fato de ser mulher, negra e pobre.

De acordo com o Ministério (Brasil, 2005), da Saúde, por razões sociais e de discriminação, as mulheres negras têm menor acesso aos serviços de saúde de boa qualidade, à atenção ginecológica e à assistência obstétrica Nesse contexto, vale introduzir as questões levantadas por Oliveira (2004) sobre etnicidade e políticas públicas no Brasil:
“O estabelecimento do campo saúde da população negra no Brasil resulta de um esforço de muitas cabeças e mãos, em um árduo trabalho de construção teórica e embates políticos e ideológicos no campo da ciência e junto às escolas de saúde, aos serviços e ao governo. Ciência e governo têm respondido, ainda que timidamente. Porém, as escolas e os serviços parecem que portam uma insensibilidade pétrea.”

População beneficiada

Comunidades e familiares soropositivos negras no município de Piúma.













Fernanda Timponi

domingo, 11 de dezembro de 2011

GESTÃO DE POLITICAS PÚBLICAS EM GÊNERO E RAÇA- RESUMO DO MÓDULO 3





Ao iniciarmos os estudos do módulo 03 desta Pós cujo tema é Gestão de Politicas Públicas em Gênero e Raça, nos deparamos com assuntos polêmicos, e no meu entendimento cheguei a seguinte conclusão:

Durante muitos anos a questão racial foi um fator predominante na sociedade, principalmente porque a cor da pele determinava se o individuo fazia parte do poder ou da subordinação, ou seja, quem tinha a cor da pele diferente de branca era considerada inferior, e de maneira especial no Brasil o negro era considerado uma espécie inferior que havia surgido para o serviço pesado, escravo.
Porém, o que percebo que esta questão de raça também se estendeu durante séculos em relação a outras nações ou a outros povos, onde alguns paises eram considerados menos evoluídos e de menor poder por conta do tipo de povo que o compunha.
Durante alguns anos acreditava-se que o clima e o ambiente eram responsáveis pelas características ou degeneração do que chamavam de diferentes raças e tempos depois os estudiosos já consideravam que a ciência biológica passa a ser a responsável pela determinação das diferentes capacidades das diversas raças existentes.
Inúmeros foram os movimentos criados no intuito de afirmação da raça negra como sendo um povo de singular importância na formação da humanidade como um todo, mas em sua maioria a meu ver apenas serviram para afirmar a questão do racismo no mundo tornando o negro especificamente um ser diferente dos demais.

A partir da abolição da escravatura criou-se no Brasil um grande problema de ordem econômica e mais intensamente de ordem social, pois a partir daí surgiu o questionamento de se descobrirem que camada da sociedade esses seres que até então eram apenas escravos e inferiores em todos os sentidos, passavam a ter direito e deveres como qualquer outro cidadão. 

Mas o que percebemos é que houveram muitos intelectuais que iniciaram estudos numa busca incessante de poder dar ao negro e mostrar a sociedade que apesar da cor da pele são seres humanos dotados de alma e sentimento como qualquer outro branco e que mereciam ser respeitados como tal. Porém na verdade não foi isso que ocorreu naquela época e ainda hoje em nosso meio em algumas circunstancias, e nas camadas mais pobres da população, cuja maior parte é de negros não é o que acontece.

Diante de todas as mudanças ocorridas mundo a fora ao longo de todos esses anos constato de acordo com os textos apresentados que para o grupo racial negro e pardo, principalmente do Brasil em virtude das políticas públicas desenvolvidas e que contribuem financeiramente  houve muitos avanços, porém, a raça branca continua predominando em todos os setores, seja no mercado de trabalho ou na escola.
No entanto, na questão salarial os brancos continuam tendo os rendimentos muito superiores às outras duas raças, bem como ocupando as melhores colocações também. Porém há que se destacar que as políticas de criação de cotas nas universidades abriu as portas para que os negros ingressassem em maior numero nas escolas tendo a oportunidade de obter uma melhor preparação para a disputa por uma melhor colocação no mercado de trabalho o que podemos considerar um grande avanço e de suma importância para o desenvolvimento social da raça, e fica evidenciado por outro lado a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho, assumindo em muitos casos o papel de chefe da família, e continuam  sendo maioria nos bancos escolares, principalmente de nível superior buscando uma melhor formação e preparação para o mercado em termos de qualificação.

Com o fim do regime de escravidão no Brasil o período ficou marcado pelo preconceito racial declarado, o que fez com que eles se unissem em prol de obter seus próprios espaços onde pudessem desfrutar de seus momentos de lazer e sociabilidade, porém no mercado de trabalho a luta teve que ser feita de forma mais agressiva através do jornal chamado imprensa negra, meio em que utilizavam pra gritar ao mundo que eram gente e que tinham direitos como todos, para o qual as mulheres negras tiveram uma participação efetiva. 

Enfim a crescente inserção dos negros nas três esferas do poder público tem sido cada vez mais incisivos para que a proposta de garantia da igualdade racial, sem aceitar que nenhuma ação discriminatória possa permanecer no contexto, seja ela por questão racial ou étnica.

Vânia Viana dos Reis Martins



Pratique Esporte, Pratique Cidadania.


Objetivo da ação:
Desenvolver um ato saudável: prática de esporte (mente sã, corpo são)
-Inserir o jovem para conhecer a realidade de outra comunidade quebrando o paradigma imposto sobre ela
-Ocupar o tempo ocioso dos jovens com idade entre 10 a 17 anos.
-Desvincular a ação da prática de esporte concentrado no ginásio de esporte, na Escola do centro de Piúma e levar o evento para as quadras da periferia

Justificativa
  -O esporte é uma ferramenta importantíssima para inclusão social de várias comunidades, sendo um hábito saudável, ocupação do tempo livre ou profissão a ser seguida, com o intuito de socialização que combata a discriminação de gênero e raça.

População beneficiada
Os jovens, de todas as comunidades da periferia Piumense.

César Henrique Ferraço Vetorazi

Democracia em movimento: cidadãos/as informados/as articulando saúde e cidadania.


 Objetivo da ação

Desenvolver junto as mulheres negras e funcionárias da secretaria de serviços, estendendo a todas as outras do quadro de servidores municipais, um trabalho de conscientização cujo objetivo é despertar o interesse em lutar por uma vida mais saudável, utilizando-se de fatores preventivos coletivos – saneamento básico- do bem estar dos moradores dos Bairros Piuminas e Céu Azul, que são os mais carentes do município.


Justificativa

 Os bairros acima citados são duas das áreas mais carentes do município, e é justamente daí que vem a maioria das trabalhadoras braçais da secretaria, e estas reclamam diariamente das dificuldades encontradas em relação à questão do saneamento básico não existente nos bairros, e o consequente aparecimento de doenças próprias da falta deste saneamento como, por exemplo: Amebíase ou Desinterias amebianas, Ascaridíase, Amarelão, Filariose e ou Elefantíase, Cólera dentre outros grupos de doenças de Verminoses, Proteoses, Viroses e Bacterioses.
  Nesse sentido, estando num setor de obras que organiza projetos e processos que também incluem, com outras secretarias, o planejamento de saneamento básico que envolve esgoto, água e resíduos; além da mão de obra diária deste/as funcionários/as que em sua maioria moram nos bairros de maiores de riscos articulo nas leituras do módulo 4 desse curso de movimentos e políticas em gênero e raça, a proposta de processos de movimentos que interelacionam a maioria dos funcionários do setor de obras, que é em sua maioria mulheres e negras, mães, moradoras, vizinhas,contribuintes  nesses bairros.
  Assim é uma proposta numa visão de desenvolver nos sujeitos os outros que eles são e que podem contribuir a movimentar com melhorias no saneamento, outras mais complexas nesse processo, que diz respeito á saúde, auto-estima, equidades sociais, ambientais, políticas, educacionais, culturais e econômicas.

População beneficiada
Famílias das mulheres negras funcionárias da secretaria de serviços, e de toda a administração municipal, residentes nos bairros carentes do município, bem como toda a comunidade local.



Na figura 1, observa-se que o esgoto não coletado contamina os corpos d’água e o solo, criando um ambiente propício à propagação de microorganismos patogênicos que, por sua vez, contaminam o córrego de onde a água para consumo na residência é captada.


Na figura 2, aparece um sistema de saneamento com instalações sanitárias,
coleta, tratamento e disposição final adequada do esgoto, onde não se registra
a presença de microorganismos patogênicos na água do córrego que serve
como fonte de abastecimento humano.
Um projeto de www.aguaecidade.org.br
Copyright © 2006 - Todos os direitos reservados












































































Vânia Viana dos Reis Martins

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MÉDICOS NÃO COMPARECEM PARA ATENDER PACIENTES EM HOSPITAIS PÚBLICOS

Essa realidade é observada em todo o território nacional, confira o vídeo.

http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/medicos-nao-comparecem-para-atender-pacientes-em-hospitais-publicos/1716679/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

GRUPO DE AUTO-AJUDA AOS PACIENTES COM INCAPACIDADES DEVEDI À HASENÍASE - GUARAPARI-ES

Após curso de  Prevenção de Incapacidades de Hanseníase, ministrado pela referência estadual, o enfermeiro responsável técnico pelo Programa Municipal de Controle da Hanseníase de Guarapari|ES, Drº Maikon Bourguignon, trouxe a ideia da implantação do grupo de auto-ajudo e auto-cuidado no serviço referido. Abaixo o projeto.


 

PROJETO DO PROGRAMA DE CONTROLE DA HANSENÍASE










GRUPO DE AUTO-AJUDA





                                                ENF. Maikon Bourguignon







 

GUARAPARI

2011

 


ENF. Maikon Bourguignon








PROJETO DO PROGRAMA DE CONTROLE DA HANSENÍASE:

GRUPO DE AUTO-AJUDA




                 Projeto do Programa de Controle da Hanseníase apresentado a Secretaria Municipal de Saúde de Guarapari,          como requisito parcial para a implantação do mesmo na Unidade de Saúde Drº Roberto Calmon.
    



GUARAPARI

2011


SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ......................................................................... 04

2- JUSTIFICATIVA ....................................................................... 05

3- OBJETIVOS GERAL ................................................................ 06

4- OBJETIVO ESPECÍFICOS ...................................................... 07

5- HIPÓTESE ............................................................................... 08

6- METODOLOGIA ...................................................................... 09      



INTRODUÇÃO

            Com base nas estatísticas de governo, sabe-se que a realidade em que se encontra o Sistema Único de Saúde (SUS) desfavorece as necessidades humanas básica, deixando de proporcionar ao usuário deste Sistema uma qualidade em seu amplo atendimento, conforme descrito em sua Lei Orgânica 8.080, onde o mesmo deveria proporcionar à sociedade um trabalho voltado à eqüidade e universalidade.
            Diante do descrito acima, este projeto tem o intuito de implantar na Unidade de Saúde Drº Roberto Calmon, onde esta inserido o Programa Municipal de Controle da Hanseníase do município de Guarapari, Grupo de Auto-ajuda/Auto cuidado.

JUSTIFICATIVA

            Faz-se necessário a implantação deste Projeto no município acima direcionado, para que possa fazer valer as diretrizes estabelecidas na Lei de implantação e aprimoramento do SUS 8.080 e 8.142 respectivamente, uma vez o público alvo possa ter uma continuidade no que diz respeito ao acompanhamento de seu tratamento, bem como, visualizar realidades de outros clientes.

OBJETIVO GERAL

            O objetivo deste trabalho é implantar um grupo quinzenal de auto-ajuda/auto-cuidado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Conscientizar a população do município de Guarapari, em relação à Hanseníase;
  • Trazer ao conhecimento do público alvo, o Programa de Controle da Hanseníase;
  • Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos, sem deixar de realizar nossas Políticas Públicas;
  • Reconhecer a eficácia do tratamento/cura;
  • Desenvolver e construir uma opinião sobre o agravo;
  • Abordar assuntos pertinentes ao agravo;
  • Realizar auto-avaliação do seu quadro geral;
  • Propor exercícios, tendo em vista suas incapacidades;
  • Convidar profissionais de outras áreas e áreas afins para ministrar palestras;
  • Encaminhar pacientes/referência e contra-referência;
  • Integrar as atividades de Prevenção de Incapacidades nas ações do controle da Hanseníase;
  • Permitir a atuação dos profissionais de diferentes categorias (auxiliares, agentes, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, etc.);
  • Reunir e agrupar conteúdos mínimos necessários ao conhecimento e pratica com as atividades de PI;
  • Acompanhar, avaliar e expandir as atividades de PI na rede básica.
  • Fazer com que os munícipes sejam multiplicadores de conhecimentos.
    HIPÓTESE

A deficiência da sociedade/pacientes hansênicos em relação às informações sobre Hanseníase, bem como, ao auto-cuidado como forma de prevenção de incapacidades, possibilita o surgimento de incapacidades permanentes, bem como, estigmatização/preconceito.


METODOLOGIA

            Os procedimentos metodológicos desenvolvidos serão organizados mediante as necessidades observadas, bem como, a realidade do público, entretanto, torna-se necessário o estabelecimento das diretrizes conforme orientação partida da primeira reunião com a equipe multidisciplinar do Programa Municipal de Hanseníase de Guarapari|ES com a representante da Secretaria de Saúde do mesmo município a Coordenadora dos Programas em Saúde, Fernanda Souza Gomes Olímpio, realizada no dia 24 de novembro do corrente mês. Determina-se a princípio, que a metodologia absorvida pelo profissional coordenador da estratégia em questão, que é sugerida por este projeto, tem como base:
  • Duração de 12 meses, podendo haver continuidade;
  • Encontros quinzenais;
  • Terças-feiras às 14hs;
  • Local: Unidade de Saúde Drº Roberto Calmon;
  • Referencia garantida ao Profissional de Fisioterapia;
  • Disponibilização de Vales-transporte;
  • Disponibilização de Material Didático;
  • Acompanhamento do grupo pelo profissional Enfermeiro e Assistente Social do programa.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LEI 9637 DE 15 MAIO DE 1998

Em várias partes do País, tanto em nível federal como estadual, os serviços de saúde pública à população brasileira estão sendo transferidos à iniciativa privada, sob o argumento de que a gestão ou gerência de unidades hospitalares do Estado, por não ser atividade exclusiva, pode ser alocada à iniciativa privada sem fins lucrativos. Referida transferência acarretaria melhores serviços de saúde à comunidade; maior autonomia gerencial e, por isso, maiores responsabilidades para os dirigentes desses serviços; aumento da eficiência e da qualidade dos serviços, atendendo melhor o cidadão-cliente a custo menor, etc.
Isto é realidade no nosso municipio, segundo o projeto de gestão da saude no municipio de Piúma - ES.

A lei 9637 de 15 maio de 1998 ampara este acordo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

APAE RECEBE AÇÕES DE SAÚDE

Nesta quarta-feira, dia 10 de novembro de 2011 a Secretaria Municipal da Saúde (SEMSA) realizou a ação Saúde na APAE “Jandira Maria Ferreira Alves”, localizada no bairro Praia do Morro. Foram oferecidos os serviços: rastreamento de hipertensos, atualização dos cartões de vacinação e avaliação nutricional. Foram atendidas aproximadamente 60 crianças durante todo o dia.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SAÚDE DO ESCOLAR

Garantindo o acesso a saúde desde a infância, o Programa Nacional de Saúde do Escolar (PNSE), viabilizar a inserção desta estratégia nos municípios, e Guarapari não ficou de fora, a quase um ano este programa foi implantado, o que nos faz pensar que no futuro próximo a população hoje de crianças e adoelscentes, estarão mais capacitadas em relação À saúde. Confira mais sobre o PNSE abaixo, dados do site //www.min-saude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/saude+escolar/saudeescolar.htm

O Programa Nacional de Saúde Escolar revela a preocupação de fazer da Escola a grande promotora da saúde.

Imagem ilustrativa
O Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) tem como finalidades:
  • Promover e proteger a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa;
  • Apoiar a inclusão escolar de crianças com necessidades de saúde e educativas especiais;
  • Promover um ambiente escolar seguro e saudável;
  • Reforçar os factores de protecção relacionados com os estilos de vida saudáveis;
  • Contribuir para o desenvolvimento dos princípios das escolas promotoras da saúde.
A escola, constituindo-se como um espaço seguro e saudável, facilita a adopção de comportamentos mais saudáveis, encontrando-se por isso numa posição ideal para promover e manter a saúde da comunidade educativa e da comunidade envolvente.
É importante que todos se consciencializem de que a par do trabalho de transmissão de saberes organizados em disciplinas, à escola compete, também, educar para os valores, promover a saúde, a formação e a participação cívica dos alunos, num processo de aquisição de competências que sustentem as aprendizagens ao longo da vida e promovam a autonomia.
O PNSE destina-se a educadores de infância, professores, auxiliares de acção educativa, alunos, pais e encarregados de educação e outros profissionais dos jardins-de-infância, das escolas do ensino básico e do ensino secundário e instituições com intervenção na população escolar.

ENTREVISTA COM IDOSA DO PROGRAMA DE TUBERCULOSE DE GUARAPARI-ES

Senhora M. Q., 66 anos, moradora do bairro São Gabriel, Guarapari, ES, cliente do Programa de Controle da Tuberculose.  

Fora perguntado sobre a dificuldade de acesso a saúde: "na minha família eu tenho que cuidadar de tudo e de todos, moram comigo um filho alcoolatra, cinco netos menores de idade, eu tenho que dar conta da saúde de todos e não sobra tempo para cuidar da minha.  E para chegar ao posto de saúde: com a carteirinha do idoso fica mais fácil, pois não preciso pagar passagem, porém, tenho que subir um morro e andar cerca de uns 15 a 20 minutos, mas 15 minutos dentro do ônibus ate o posto; dentro do ônibus sempre venho sentada, quando esta muito cheio, alguém sempre levanta para eu sentar. Existem problema para realizar exames: eu não tenho dinheiro, o SUS sempre me ajuda, só que muitas vezes eu tenho que esta na fila as quatro horas da manhã, mas eu consigo. Conseguir remédio: não tenho dificuldade, tem a "farmacinha do posto", só que as vezes falta, ai falta em todo lugar e eu tenho que esperar. E com os profissionais, há dificuldade: todos me atendem bem, ,e dão preferência por ser idosa, eu não tenho dificuldade nenhuma, igual aqui, vocês me atendem muito bem, me dão cesta básica, vale-transporte para meu neto me acompanhar e eu agradeço. Quando questionada sobre discriminação por ser negra e pobre ela relatou: já sofri discriminação, muito por ser pobre, morar em "barraquinho", por ser muito fraquinha, magrinha, as pessoas mandavam eu me apegar a Deus, que um dia eu venceria; mas sempre tive ajuda das pessoas, eu estou sempre trabalhando a noite toda, madrugada e emendava fazendo bico durante o dia, as pessoas gostavam de mim, pois nunca arrumei problema.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MULHERES NEGRAS


Saúde da mulher promove ações para mulheres negras

A área técnica de Saúde da Mulher tem como um de seus compromissos promover melhoria das condições de saúde das mulheres negras, ao incluir ações de cuidado, atenção, promoção à saúde e prevenção de doenças. Sabe-se que as mulheres negras sofrem dois tipos de discriminação: a racial e a de gênero.
Dados da publicação Saúde Brasil 2007 relatam que:
• entre as mulheres de raça/cor preta e parda, as doenças cerebrovasculares foram as principais responsáveis pelos óbitos. O risco dessas mulheres morrerem por essa causa foi duas vezes maior que entre as mulheres brancas. 
• entre as mulheres pardas, os homicídios respondem pela segunda causa de morte, com um risco três vezes maior em comparação às brancas. 
• o vírus do HIV ocupa o segundo lugar no ranking de mortalidade entre as negras. O risco de morte é 2,6 vezes maior que entre as mulheres brancas.

Há ainda, no Brasil, um consenso entre os diversos estudiosos acerca das doenças e agravos prevalentes na população negra, com destaque para:

a) geneticamente determinados – tais como a doença falciforme, deficiência de glicose fosfato desidrogenase, foliculite; 
b) adquiridos em condições desfavoráveis – desnutrição, anemia ferropriva, doenças do trabalho, DST/HIV/AIDS, mortes violentas, mortalidade infantil elevada, abortos sépticos, sofrimento psíquico, estresse, depressão, tuberculose, transtornos mentais (derivados do uso abusivo de álcool e outras drogas); 
c) evolução agravada ou tratamento dificultado – hipertensão arterial, diabetes, coronariopatias, insuficiência renal crônica, câncer, miomatoses.

Pautada pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População Negra (2006), a área de saúde da mulher procura melhorar essas condições com ações voltadas a dois eixos de ação principais:

-Enfrentar o racismo e sua presença no SUS; 
- Dar atenção à prevenção e ao tratamento dos problemas de saúde que mais atingem a população negra. 
Tendo como objetivos: 
• Inclusão dos temas Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social na saúde; 
• Ampliação e fortalecimento da participação do Movimento Social Negro nas instâncias de controle social das políticas de saúde, em consonância com os princípios da gestão participativa do SUS, adotados no Pacto pela Saúde; 
• Incentivo à produção do conhecimento científico e tecnológico em saúde da população negra; promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo aqueles preservados pelas religiões de matrizes africanas; 
• Implementação do processo de monitoramento e avaliação das ações pertinentes ao combate ao racismo e à redução das desigualdades étnico-raciais no campo da saúde nas distintas esferas de governo; 
• Desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação, que desconstruam estigmas e preconceitos, fortaleçam uma identidade negra positiva e contribuam para a redução das vulnerabilidades. 
Vale destacar também que, embora a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra tenha como público-alvo toda a população negra, há menção aos seguintes grupos e temas específicos: 
• metas para a melhoria dos indicadores de saúde da população negra, com especial atenção para as populações quilombolas ; 
• atenção à saúde mental de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos negros para o acompanhamento do crescimento, do desenvolvimento e do envelhecimento e a prevenção dos agravos decorrentes dos efeitos da discriminação racial e da exclusão social; 
• atenção à saúde mental de mulheres negras e homens negros, em especial aqueles com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas; 
• qualificação e humanização da atenção à saúde da mulher negra, incluindo assistência ginecológica, obstétrica, no puerpério, no climatério e em situação de abortamento, nos Estados e municípios; 
• articulação e fortalecimento das ações de atenção às pessoas com doença falciforme. 
A anemia falciforme já foi incluída no conteúdo programático dos Seminários de Atenção Obstétrica e Neonatal Humanizada Baseada em Evidências Científicas, bem como, nos cursos de Urgência e Emergência implementados nos estados e municípios, em parceria com a área técnica de saúde da mulher, para a qualificação da atenção ao parto.
 Em relação ao parto domiciliar, a área técnica de saúde da mulher, em parceria com o Departamento de Atenção Básica, com o Programa Nacional de DST/AIDS e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) rearticulou o projeto de capacitação de parteiras quilombolas/Kalungas, com o envolvimento da Secretaria Estadual de Saúde e as prefeituras. A intenção é multiplicar essas experiências para as demais comunidades quilombolas em nível nacional.

HISTÓRIA - Em 21 de março de 2003, o Governo Federal criou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), diretamente ligada à Presidência da República. Essa instituição foi criada para viabilizar ações de enfrentamento da problemática racial e inaugurar uma nova era no tratamento dispensado pelo Estado brasileiro às iniqüidades resultantes do racismo, do preconceito e da discriminação raciais.
Também com o propósito de promover a equidade e enfrentar a problemática racial, o Ministério da Saúde criou o Comitê Técnico Saúde da População Negra (Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa), que conta com a participação da área técnica de saúde da mulher. Este comitê tem a função de formular uma proposta de Política Nacional para essa parcela da população e contemplar ações específicas para as mulheres. 

 Ouvidoria
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domingo, 6 de novembro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

GPP - GER - Curso de Formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça

   Poder fazer esta Pós Graduação, refletindo sobre a questão de Gênero e Raça em nosso país e de maneira bem particular do lugar onde vivo, tem sido uma experiencia muito gratificante, pois até então não tinha parado pra pensar sobre tais questões.
Após iniciar o curso a minha percepção deste tipo de problema é outra, consigo no meu dia a dia prestar mais atenção aos acontecimentos que me cercam e que até então passava despercebido.
Tenho podido a partir de então, olhar com outros olhos como nós mulheres realmente somos desvalorizadas em vários seguimentos, ou seja, no lar enquanto mães e donas de casa, no mercado de trabalho etc...
O curso tem despertado em mim o desejo real de fazer algo que possa contribuir para que as mulheres do município onde vivo possam despertar para uma luta em prol de ter seus valores reconhecidos, pelo maridos, filhos, patrões e enfim por toda a sociedade civil.
Não presencio no meu  cotidiano a questão da discriminação racial, porém, percebo que muitas mulheres negras do meu convívio se sentem diminuídas perante a sociedade e tenho um desejo muito grande de mostrar-lhes que são tão importantes quanto as loiras e morenas bonitas, perfumadas e maquiadas que desfilam pra lá e pra cá pelas ruas e corredores dos departamentos públicos e empresas privadas como se fossem as únicas mulheres da face da terra.
Fazendo a leitura dos textos que nos são expostos a cada módulo, minha mente trabalha pensando no que será possível fazer para que essa realidade possa ser mudada.
Como no primeiro Módulo nos foi apresentado o Tema: POLÍTICAS PÚBLICAS: conceitos, objetivos e práticas de participação social, eu pude avaliar e imaginar uma imensidão de coisas que talvez pudessem ser feitas para mudar a realidade que nos rodeia, eis alguns dos problemas que pude perceber que existem no meio de nós e que não percebemos.

    Ao ler os textos, me vem a mente o problema que enfrentamos em nosso município relacionado aos mendigos trazidos por outros municípios para nossa cidade, são pessoas que por alguma razão perderam sua identidade, seu direito a um lar, o respeito dos outros, em resumo se resumiram ao nada que todos o consideram, mas que também ninguém consegue indicar um caminho para a solução do problema, o que vemos é que são pessoas que vem de alguma lugar sem rumo, e ao chegar em alguns municípios são transportados na calada da noite e jogados em nossas praças e calçadas e ali deixados como se nada fossem, é preciso descobrirmos uma forma de sanar essa questão, afinal são seres humanos com direitos e deveres contemplados na CF/88.

  --O uso indiscriminado de drogas em todas as camadas sociais de nosso município.
 -Mulheres violentadas diariamente dentro de seus lares por maridos embriagados, ou ainda totalmente fora de si por uso de drogas mais fortes.
     
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) NO BRASIL, 2011-2022

 O Plano visa preparar o Brasil para enfrentar e deter, nos próximos dez anos, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre as quais: acidente vascular cerebral, infarto, hipertensão arterial, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. No país, essas doenças constituem o problema de saúde de maior magnitude e correspondem a cerca de 70% das causas de mortes, atingindo fortemente camadas pobres da população e grupos mais vulneráveis, como a população de baixa escolaridade e renda. Na última década, observou-se uma redução de aproximadamente 20% nas taxas de mortalidade pelas DCNT, o que pode ser atribuído à expansão da atenção primária, melhoria da assistência e redução do consumo do tabaco desde os anos 1990, mostrando importante avanço na saúde dos brasileiros.
Como determinantes sociais das DCNT, são apontadas as desigualdades sociais, as diferenças no acesso aos bens e aos serviços, a baixa escolaridade, as desigualdades no acesso à informação, além dos fatores de risco modificáveis, como tabagismo, consumo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada, tornando possível sua prevenção. 
Como resposta ao desafio das DCNT, o Ministério da Saúde do Brasil tem implementado importantes políticas de enfrentamento dessas doenças, com destaque para a Organização da Vigilância de DCNT, cujo objetivo é conhecer a distribuição, a magnitude e a tendência das doenças crônicas e agravos e seus fatores de risco, além de apoiar as políticas públicas de promoção à saúde. A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) tem priorizado diversas ações no campo da alimentação saudável, atividade física, prevenção do uso do tabaco e álcool e também é uma 7prioridade de governo. O Programa Academia da Saúde, criado em abril de 2011, visa à promoção de atividade física e tem meta de expansão para 4 mil municípios até 2015. Entre as ações de enfrentamento do tabagismo, destacam-se as ações regulatórias, como proibição da propaganda de cigarros, advertências sobre o risco de problemas nos maços do produto e adesão à Convenção-Quadro do Controle do Tabaco em 2006. No campo da alimentação saudável, o incentivo ao aleitamento materno tem sido uma importante iniciativa do MS, ao lado do Guia de Alimentação Saudável, da rotulagem dos alimentos e dos acordos com a indústria para a eliminação das gorduras trans e, recentemente, para a redução de sal nos alimentos. Além disso, nos últimos anos, ocorreu uma importante expansão da Atenção Primária em Saúde, que, hoje, cobre cerca de 60% da população brasileira. As equipes atuam em território definido, com população adstrita, realizando ações de promoção, vigilância em saúde, prevenção e assistência, além de acompanhamento longitudinal dos usuários, o que é fundamental na melhoria da resposta ao tratamento dos usuários com DCNT. Outro destaque refere-se à expansão da atenção farmacêutica e à distribuição gratuita de mais de 15 medicamentos para hipertensão e diabetes (anti-hipertensivos, insulinas, hipoglicemiante, estatina, entre outros). Em março de 2011, o programa Farmácia Popular/Saúde Não Tem Preço passou a ofertar medicamentos para hipertensão e diabetes e, atualmente, mais de 17.500 farmácias privadas já estão cadastradas para a distribuição gratuita desses medicamentos. Além disso, o governo brasileiro lançou, em 2011, o Programa Brasil sem Miséria, que pretende reduzir a pobreza destacando ações para o enfrentamento de doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes.
O objetivo do Plano de Enfrentamento de DCNT é o de promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas. 
O Plano aborda os quatro principais grupos de doenças (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e seus fatores de risco em comum modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação não saudável e obesidade) e define diretrizes e ações em: 
a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento; 
b) promoção da saúde; 
c) cuidado integral.
Dessa forma, o Brasil está se preparando para a Reunião de Alto Nível da ONU, que ocorrerá em setembro de 2011 em Nova York, e soma-se aos esforços e à mobilização global no enfrentamento das DCNT. 

Alexandre Padilha 
Ministro da Saúde

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

COMPONENTES DO GRUPO 02


Enf. MaikonMaikon Bourguignon Vieira da Silva- Residente em Piúma


Imagem de #PIUM.Vania Viana dos Reis MartinsVania Viana dos Reis Martins - Residente em Piúma
25/05João Gabriel Dias - Residente em Marataizes
Imagem de #PIUM.Fernanda Timponi MartinsFernanda Timponi Martins - Residente em Piúma
Imagem de #PIUM.Cesar Henrique Ferraço VetoraziCesar Henrique Ferraço Vetorazi - Residente em Piúma
Imagem de #PIUM.Geovane Budim de PaulaGeovane Budim de Paula - Residente em Piúma
MichaelMichael Ferreira de Souza - Residente em Iriri
Imagem de #PIUM.Mario D'AndriaMario D'Andria - Residente em Piúma
Imagem de #PIUM.Mônica Aparecida Tomazelli dos SantosMônica Aparecida Tomazelli dos Santos - Residente em Piúma
Imagem de #PIUM.Rafael Bergamo WandermuremRafael Bergamo Wandermurem - Residente em Marataizes